Entre os postes, o dedo mindinho.
Entre as árvores, o dedão.
Entre os semáforos, os três restantes.
Entre os ônibus, a panturrilha.
Entre os carros, o tendão atrás do joelho.
Entre as pessoas, o quadril
Entre as mulheres, um estalo.
Tudo num compasso marcado pelo nada ou pela falta do que fazer. Uma maneira fácil de ignorar as ruas.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
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